07 maio 2006

Centro de Promoção Juvenil

Em 1893 o nosso país atravessava uma grave crise económica e financeira que agravou a miséria de algumas famílias da cidade de Lisboa. A polícia começou a encontrar nas ruas da cidade crianças, sem família, que vagueavam sem ter onde se abrigar. Essas crianças eram levadas para o Governo Civil, pois a polícia não tinha meios, nem sabia que destino dar-lhes. Alexandre Morgado, chefe da Polícia Administrativa era o encarregado destes casos, mas sentia-se impotente para resolver tais situações.
Em Janeiro de 1897 foi entregue às autoridades uma criança de 9 anos de idade chamada Maria Clotilde que, abandonada pela mãe, vagueou pela cidade durante a noite. Deparando-se com esta situação e tendo conhecimento que o agente Joaquim Augusto de Andrade acolhia 20 crianças em situação idêntica na sua modesta residência, que transformou em asilo, o Coronel Morais Sarmento, comandante geral da Polícia, enveredou esforços para que se criasse imediatamente um Albergue. Nasceu assim esta Instituição, com o nome de “Albergue das Creanças Abandonadas”, mercê do esforço e empenho de todos quantos se preocuparam em resolver um problema até então sem solução adequada na nossa cidade.
Mobilizando os jornais da capital, O Século e Diário de Notícias, abriu-se então uma campanha sobre a epígrafe “Creanças Abandonadas”.
D. João D’Alarcão, Governador Civil de Lisboa em 1897, cedeu ao “Albergue das Creanças Abandonadas” uma parte das quotas da Academia de Bilhar. O Conde de S. Marçal, fundador do Diário de Notícias, deixou em testamento um legado com uma avultada quantia. Foi com estas verbas que a primeira Direcção conseguiu pagar as dívidas e proceder à compra e realização de obras para arranjos e adaptação do edifício.
Com o 25 de Abril de 1974 novos conceitos de ordem social foram estabelecidos.
Tendo em conta este contexto, o nome “Albergue das Crianças Abandonadas” foi substituído pela designação actual de “Centro de Promoção Juvenil”.

A cerimónia oficial de inauguração do “Albergue das Creanças Abandonadas” teve lugar “aos quinze dias do mez de Maio do anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e noventa e sete, n’esta cidade de Lisboa na rua de Stº Amaro 40, freguesia de Stª Isabel, na presença de Sua Majestade El Rei D. Carlos I, suas Majestades as Rainhas D. Maria Amélia d’Orleans e D. Maria Pia de Saboya, sua Alteza o Principe Real D. Luís Filipe, presidente honorário desta Associação, suas Altezas, os Sereníssimos Infantes D. Manuel e D Afonso Henriques, Duque do Porto...” (1)
(1) Extracto da acta inaugural do “ Albergue das Creanças Abandonadas”.
O que é hoje o CENTRO DE PROMOÇÃO JUVENIL (CPJ).
O Centro de Promoção Juvenil é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, regida pelos seus estatutos e seus órgãos hierárquicos. Vive dos fundos provenientes das quotas dos seus 406 sócios, de legados oferecidos por beneméritos e de subsídios provenientes do acordo com o Centro Distrital da Segurança Social.


Crianças e jovens do sexo feminino a partir dos 5 anos de idade que se encontrem em situação de risco, encaminhadas por diversos serviços de apoio à infância.
Neste momento o CPJ acolhe 45 meninas em regime de internato.

  • Objectivos do CPJ


Criar um projecto de vida para cada uma das crianças que vise, em primeiro lugar, a reinserção das jovens na sua família de origem ou alargada. Em segundo lugar procura-se uma família de adopção. Na possibilidade de nenhuma destas soluções ser viável, promovem-se os meios adequados de inserção na sociedade, educando-as e proporcionando-lhes actividades que se enquadrem nas suas necessidades e desejos, para que o seu desenvolvimento integral decorra duma forma equilibrada.


Considera-se importante o estabelecimento de parcerias com outras Instituições, no sentido de permitir intercâmbios de experiências e de necessidades, o que se julga determinante para que a Instituição seja parte actuante de uma comunidade solidária e activa.

39 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Centro de Promoção Juvenil, quase 34 anos de vida. Esse nome já me soava nos ouvidos quando deixei essa casa, ainda como Albergue das Crianças Abandonadas, há quase 34 anos. Quantas vezes bordei a ponto cruz as iniciais A.C.A.! Quantas lágrimas me rolaram no rosto pela vergonha que esse nome ainda me faz sentir! Quantas vezes pensei voltar a subir aquela rua íngrime e passar aquela porta pesada e enorme, rever cada canto... a minha primeira sala de aulas, os quatro dormitórios, o "ginásio" enorme com a sua imensa clarabóia e o chão frio, onde me sentei no primeiro dia, um dia do mês de Outubro do ano de 1965, junto de um grupo de "meninas" a olhar uma televisão a preto e branco, em absoluto silêncio. Ali, sentada naquele chão frio, deixei de ter nome, passei a ser mais um número, o 25. Quantas vezes bordei a ponto cruz A.C.A. 25, a minha nova identificação.
Tento lembrar sentimentos de revolta, medo, dor, angústia, ódio... não recordo nada, não posso recordar o que não senti. Nesse dia e nos dias que se seguiram, apenas o vazio e a falta de emoções tomaram conta de mim. Hoje, sinto a dor de não ter aprendido a viver!

Já não sou a 25. Agora tenho um nome, Maria José Pinela.
Hei-de aqui voltar e, quem sabe, aí também!
O meu e-mail: Pmajopi@sapo.pt

Anónimo disse...

Voltei, mas desta vez para fazer uma rectificação. Por lapso, escrevi no meu comentário anterior, 34 anos. A minha "liberdade" tem menos um ano, apenas 33.
Para todas as crianças e jovens dessa casa, que é o vosso lar e já foi o meu também, desejo tudo o que não tive. Aproveitem o que vos está a ser dado e a mim me foi negado. Aprendam a viver com dignidade, não permitam que vos olhem com pena, mostrem-lhes o vosso valor. Coitados dos que nos olham dessa forma!
Se, por acaso, ou não, alguém ler estes comentários deixo um pedido. Enviem-me, por favor, o e-mail do Centro, se é que o tem. Gostava de contactá-lo directamente. Deixo novamente o meu, na esperança de que alguém atenda este meu pedido.
Pmajopi@sapo.pt
Obrigada, bem-hajam!

Anónimo disse...

Perdoem utilizar este blog para deixar os meus comentários, não é esse o objectivo, mas sei que, pelo menos, uma pessoa leu o que escrevi. Não estou só.
Disse que voltaria. Pois cá estou. Lá, àquela casa que foi um pouco minha, ainda não voltei, mas quero fazê-lo e não quero ir só.
Agora, é mais provável que o faça. Há poucos dias encontrei-me com o passado. Apareceu no meu caminho uma menina de caracóis louros que diz já não os ter, mas é a imagem que dela guardo. Muitas outras memórias encontrei quando falámos. Memórias que julguei perdidas.
Pediu-me que não a esquecesse. Prometo que não te esquecerei, de ti não tenho vergonha, só me envergonho de ter deixado que me roubassem os momentos que não vivi.

Anónimo disse...

Não cumpri o meu objectivo. Não sei bem porquê. Ao princípio senti-me animada, recebi alguma atenção dos actuais dirigentes do CPJ. Depois, devo ter sido eu a afastar-me, como quase sempre faço, quando um medo desconhecido me persegue. Mais tarde, a menina dos caracóis louros que diz já não os ter, contactou-me. Fiz-lhe uma promessa. Perdi-a, mas garanto que não a esqueci. Onde quer que estejas penso em ti.
Perdoem-me as outras meninas, com caracóis ou sem eles, que vão passando naquela casa que ainda sinto um pouco minha. Não vos conheço, mas trago-vos no coração. Perdoem o meu desânimo.

Maria José

Anónimo disse...

Albergue das crianças abandonadas, esse nome persegue-me desde os cinco anos, pode ser cahmado de Centro de promoção juvenil, mas para mim não deixa de ser a casa onde passei quase 10 anos, não sei se posso dizer que deixei de ter nome próprio para ser um número (105)tambem gostaria de não ter presente nas minhas lembranças o que passei e o que não fui, que foi uma criança feliz. Que nostalgia, que recordações das meninas que viviam comigo, que revolta e dor.
Mas,hoje tenho 50 anos e gostaria de saber como posso participar para ajudar essas crianças que hoje vivem nessa casa que já foi minha.

Anónimo disse...

Já não era Albergue das crianças abandonadas,mas sim Centro de Promoção Juvenil.Foi lá que passei quase 8 anos da minha vida. Neste momento tenho 34 anos e não me esqueço dos bons e maus momentos que lá vivi.Os bons momentos não se esquecem e os maus fazem-nos crescer.Posso também dizer que não tenho vergonha de lá ter crescido,pois foi lá que me fiz mulher.
Deixo um concelho para todas as meninas que lá vivem:
"Não tenham vergonha de quem são nem de onde moram,lutem por tudo aquilo que sonham um dia vir a ter."
Um beijo para todas as crianças do Centro e para todas as mulheres que por lá passaram e que seguiram as suas vidas em frente.
quem me quizer contactar o meu mail é: eu666@live.com.pt

maria jose disse...

bem o k posso dizer sao tantos os sentimentos e uma mistura k nao da para descrever por um lado tive bons momentos mas por outro era um inferno era uma rivalidade k e era imprecimante nunca mais me esqueco no dia em k la entrei estava escuro as miudas ja todas na cama uma porta enorme se abriu estava mais frio le dentro do k la fora aum senhora com uma bata azul e k nos abriu a porta sei k dei um beijo a minha mae e ela foi embora gritei tanto foi uma solidao k me bateu k pensei pk me fazes isto mae nao gostas mais de mim o k te fiz para me pores neste sitio frio e escuro por algum tempo tempo pensei k tinha feito algo de muito mau pk eu tinha mae eu tinha a minha familia enquando muitas k la estavam nao tinham ninguem eu era apenas uma crianca com 7 anos aolgo estava errado na minha vida e o nome do colegio tb nao ajudava muito alberque das criancas abandonadas forte o nome bem por momentos pensei a minha mae ja nao me ker mais ja nao a vou ver mais o meu numero era o 24 fiz muitas amigas aprendi muito hoje posso dizer k sou uma pessoa feliz com 3 filhos lindos e nunca os vou por num colegio pois eles sao o meu tudo um beijo para todas as meninas k la estao os meus 10 anos k la estive trago comigo espero k um dia possa la ir para mostrar os meus filhos aonde cresci beijos tb para as meinas e hoje sao mulheres como eu k estiveram la no meu tempo entre 1982-1993 beijos entrem em contacto comigo mariabarros@btinternet.com

Anónimo disse...

ALBERGUE DAS CRIANÇAS ABANDONADASNAO TENHO VERGONHA DE UTILIZAR ESTE NOME .ERA O NOME DA MINHA MAE ENTREI PARA LA COM 4 ANOS E SAI COM 16 E TIVERAM LA MAIS 3 IRMAS MINHAS .ATE PORKE KUANDO COMECEI A TER VERGONHA DE ALGO FOI KUANDO SAI .KUANDO FUI TRABALHAR COMEÇOU A APARECER FAMILIA E COM POCES MAS EU NAO LHES DEI VALOR NENHUM HOJE TENHO 55 ANOS SOU CASADA E TENHO DOIS LINDOS FILHOS E DOIS NETOS E 5 IRMAS E 1 IRMAO TODOS CASADOS E COM FILHOS E FELIZES POR ISSO ACHO MUITO BEM KE O CENTRO DE PROMOÇAO JUVENIL INTEGRE AS CRIANÇAS COM AS FAMILIAS NAS FERIAS

Anónimo disse...

ola menina 105 desculpa de te tratar por numero mas nao sei se keres ke diga o teu nome ate porke nao sei se te lembras de mim da minha irma talvez eu numero 1e ela numero 100eu ate tenho uma foto tua kuando fizes te a 4 classese me kizeres contactar aki vaiconceicao1954@hotmail.com moro em cascais

antonia disse...

ola eu quando entrei ja nao era tao mau assim pk tinha la a minha irma que era o numero 24 e o meu era o 45 sofria era muito quando a minha mana saia eu quase nao lhe via pk o curso dela era de noite quando ela chegava ia-me dar um beijo e levava-me sempre as gomas dos animais as cores que lhe pedia sempre....um dia ela nao apareceu para jantar cmg que tinha me prometido e fikei no quarto dela sem jantar pk eu queria era ela. quando chegou uma das meninas mais velhas e disse-me.................................a tua irma nao vem agora e vens ja jantar? eu disse que da-li nao saia sem ela foi quando ela pegou-me pelos cabelos que eu tinha compridos aos caracois e arrastou-me pelo corredor fora e eu so batia com os pes no guarda-fatos. chorei muito ate a minha irma chegar ja era meia noite e tal que ela foi ter cm e contei-lhe o que tinha passado cmg foi um pessadelo que parecia nao acordar mais.....hoje tenho 27 anos e tenho 3 filhos lindos e maravilhosos e nunca mais me esqueço dos mumentos bons e maus que vivi la dentro........aqui ta o meu e-mail para poderem falar cmg se quizerem....................
antonia_pon_deje@hotmail.com

Anónimo disse...

essa instituiçao e uma vergonha , nao e fiscalizada, porque se fosse ja estava fechada a muito tempo.as crianças que la estao e as suas familias nem sabem como reclamar e se reclamarem não lhes dao ouvidos. A comida é pouca e tem alimentos no frigorifico fora do prazo para alem de estar contaminado de percebeijos, e eles nada fazem,somos obrigadas a dormir nakelas camas, acordo todos os dias com sangue na cama e so para pouparem nao fazem uma desinfestaçao.

Anónimo disse...

essa instituiçao foi feita para as crianças,mas na realidade foi feita para o dirigente e para a equipa dele.quem realmente conhece o CPJ constata isso, porque as meninas que la estao sao obrigadas a viver naquela casa, ao comer que realmente e pouco e sem qualidade,datam meses fora do prazo,nao merecem ser tratadas desta forma.Alguem devia fiscalizar essa IPSS, e uma vergonha a falta de condiçoes que essas meninas sofrem.

ilda disse...

ola sou a Ilda, que teve no colégio Albergue das crianças era a número 129 do 1ºdormitorio, a Preciosa era a responsável por esse mesmo dormitorio. gostaria de contactar com algumas das minhas amigas do colégio. Beijinhos Ilda

ilda disse...

sou a ilda outra vez... vim recordar mais um pouco de mim. entrei no colegio com 9 anos, e saí com 15 anos..

Anónimo disse...

por favor nao sejam mal agradecidas parece que ja nao ha necessidades como antigamente Mais tarde e que dao o valor

Anónimo disse...

ola ilda em breve vais saber quem sou temos muito para recordar E sinal que nao foi assim tao mau em primeiro logo que entrava-mos iam-nos ver as cabeças Eu entao ia cheia de piolhos punham-nos po e uma toca branca Era-mos cento e tal umas saiam entravam logo outras havia muita miseria hoje e tudo diferente saem a casa e vao de ferias Os tempos ja sao outros Entravamos para la ainda bebes com 2 anos Temos que falar para recordar beijinhos Seisto fosse escrito la no colegio a regente tinha que ler Nen a carta era enviada e era castigada Era como na tropa xau

Anónimo disse...

aquilo é igual ao que sempre foi, a direcção passa de pai para filho, é só somar e contar....lool!

Anónimo disse...

não somos mal agradecidas, nunca tivemos nada antes de ir-mos para ai,ai tambem não, só cama e comida que tinha muito k se lhe diga, quando saimos dai a vida para quem não tem nada tambem é muito dificil.
Eu encontrei amor na minha familia,mas as verdades tem de ser ditas!
voces pensam que dar comida e roupa cama, é o suficiente?faltavanos muita coisa, para voces é que tava bom!aquilo realmente foi feito é para isso!
é como a vida é para os espertos e sortudos.quem nasce na desgraça é muito dificil sair dela.
as minhas colegas percebem o que estou a dizer.

Anónimo disse...

A melhor coisa que me aconteceu foi trabalhar no CPJ.Principalmente nos primeiros anos.
A vida ,e uma adaptação e quem conseguia(as educandas)não se tornava tão mau como dizem os comentários.
A maioria vinha de pessimas condições mas claro era a sua casa por muito má que fosse e por isso não aceitava ter que estar ali.Não estavam habituadas a regras e por isso revoltavam-se.Eu sei que viver numa instituição é traumatizante mas por vezes é a unica solução.Nunca vi nada que fosse para prejudicar as educandas, pelo contrário as tecnicas e a direcção estavam sempre a favor delas mesmo quando deviam parar e analizar bem as situações-

Anónimo disse...

foi tao bom por isso é que todos se vao embora!!lool!!devias andar com os olhos tapados!aquilo é uma exploração, coitadas as monitoras é que se fartam de trabalhar, as tecnicas dao as opinioes e ficam trancadas no gabinete a falar de unhas e cabelos!!lool!enfim! devias ser Doutora, para não veres nada!
Eu quando estava lá via e ouvia muita coisa, é tudo a mandar as culpas para os outros, a dizerem mal das colegas, muita ma educação!!

Anónimo disse...

Não era doutora, e pelo menos quando lá trabalhei as monitoras eram unidas e trabalhavam todas para a mesma causa.O mal é que a maioria está lá mas não tem vocação para este tipo de serviço.
Não condeno ninguem, mas a falta de emprego cria muitas vezes esta situação.
Todas as crinças que estão lá vêm fragilizadas e revoltadas,por isso é dificil gerir as situações.Culpar alguem não resolve os problemas mas se todos os que lá estão se dedicarem à causa será tudo muito mais fácil.

Anónimo disse...

olá! eu tambem trabalhei la ha pouco tempo, as meninas sao espectaculares!o resto ja tudo foi dito em cima, concordo que efectivamente ninguem e unido,trabalhavamos muito por turnos e folgas rotativas e ganhavamos o ordenado minimo,menos os descontos, nao chega nem aos 500 euros.tinhamos muita responsabilidades para depois so recebermos aquilo.foi pena porque as meninas sao espectaculares.

Anónimo disse...

ola sou a francisca, que teve no colégio Albergue das crianças era a número 27 do 1ºdormitorio, a Preciosa era a responsável por esse mesmo dormitorio. gostaria de contactar com algumas das minhas amigas do colégio. Beijinhos Francisca.lanz@hotmail.com

Anónimo disse...

ola sou a Francisca, que teve no colégio Albergue das crianças era a número 27 do 1ºdormitorio, a Preciosa era a responsável por esse mesmo dormitorio. gostaria de contactar com algumas das minhas amigas do colégio entre 1968 e 1973. Beijinhos francisca.lanz@hotmail.com

Anónimo disse...

isto é só um desabafo e não uma critica NOmeu tempo so´ia para o colegio kem precisava mesmo Ninguem andava a retirar as crianças das familias e felizes as familias que conseguisem por la as suas crianças Porque os tempos eram outros e não havia subsidios as pessoas tinham que trabalhar TER UMA CRIANÇA NA INST era um descanso lá não nos faltou nada a roupa era lá feita a cmida era la cofecionada não passamos fome tivemos cuidados medicos As vigilantes ou empregadas não faziam nada só nos orientavam Eram 4 dormitorios cada um com 30 camas aos sabados esfregava-se o 2 dormitorioe tinha-mosas escolas la dentro um ginasio o balneario dois refeitorios 2 terraços uma enfermaria a cozinha isso tudo era limpo pelas meninas mais velhas so não cozinhavamos e não lavavamos a roupa hoje como adulta recordo com saudades esses tempos enquanto la estive conheci sempre as mesmas empregadas JUSTINA PRECIOSA OLINDA ESMERALDA AMELIA GRACIETE KE FOI EXPULSA POR TER BATIDO COM O SAPATO NA CABEÇA DUMAmenina enfim tantas record para kem ler desejo muita saude e beij

Anónimo disse...

isso já foi a muitos anos, as coisas agoram tao muito diferentes!

Anónimo disse...

de todos os comentários aqui feitos,devo ser a mais antiga.Fui para a instituição em 1941 com 2 anos e sai de lá com 17.Aprendi ali mais do que muitas meninas criadas em suas casas.Embora aparte cultural fosse limitada (4 classe),verifico que com todas as possibilidades que as alunas agora têm, a algumas,falta-lhes uma coisa muito importante RECONHECIMENTO DO QUE ESTÃO A BENEFICIAR têm à sua disposição tudo o que nós não tivemos, como seja, cultura,liberdade de sair,protecção à criança (era-mos alvo de grandes castigos os quais sofria-mos silenciosamente, já que não tinha-mos a quem nos queixar)note-se que a tareia é tão dolorosa agora como naquele tempo,isto para fazer reparo dum comentário atrás «isso foi há muito tempo».As meninas que aproveitem o que lhes está a ser facultado,porque para elas será.

Anónimo disse...

Para quem conheceu a Noémia a Julieta e a Gabriéla que por terem trabalhado demais para quem esteve na instituição nos anos 40 e 50,digo,são dignas de serem recordadas com respeito, já que na altura nunca me apercebi de terem sido louvadas.A "pobre" Noémia ali morreu,sem nunca lhe ter-mos conhecido alguém de família.Lembro-me como ela gostava tanto dos gatos que alí apareciam.Só os tinha a eles.Nós não tinha-mos carinhos da "bruxa"Francelina,mas ela tinha o seu total despreso,até a punham a comer numa pequena mesa sozinha, no mesmo refeitório em que nós comia-mos.Gostava de saber o motivo porque isso acontecia.Naquela altura a minha tenra idade não me despertava perguntar, acho até se perguntasse seria castigada.Noémia,Julieta e Gabriela,OBRIGADA.

Sonia disse...

Olá boa noite,eu não tenho problema nenhum de dizer o meu nome,chamo-me Sónia mais conhecida no centro promoção juvenil por (cigas)foi uma menina mais velha que me deu essa alcunha,eu gostava muito de falar com algumas amigas.... Bjs para tdas.

Sonia disse...

Olá boa noite,eu não tenho problema nenhum de dizer o meu nome,chamo-me Sónia mais conhecida no centro promoção juvenil por (cigas)foi uma menina mais velha que me deu essa alcunha,eu gostava muito de falar com algumas amigas.... Bjs para tdas.

Anónimo disse...

esse colegio é o pior que eu ja passei, dao-nos pouca comida e fora do prazo.e uma vergonha..

Sónia Adelaide Antunes de Oliveira Caeiro disse...

Eu não tenho nada a ver com o que pensam,mas para mim é triste como muitas meninas que hoje são mulheres falarem mal do sitio onde foram criadas muitas delas sem família ou praticamente abandonadas,e sempre todas muito ou pouco receberam carinho,amor,compreensão e muito mais porque se estivem-se assim tão mal como dizem não ficavam lá pediam ao director para irem para outra instituição,mas não o fizeram e continuaram lá.

Anónimo disse...

Eu ainda estou no CPJ,é verdade que a comida é pouca e esta fora do prazo.andavamos a comer queijo com um ano fora do prazo. Eu queria mudar de colegio mas ha poucos e tenho medo de ir para longe e assim a minha mae nao pode vir ver-me.

Anónimo disse...

ola sou a Conceiçao mais conhecida como a menina das botas e era a numero 30 do dormitorio da menina Preciosa e a verdade e que lembro aquilo con nostalgia e me rio ao lembrar quando me ponian a comer no chao porque tenia a mania de morder mas chegava a Francelina e me mandava para o meu sitio .La verdade e que creio que eu era uma das suas favoritas jiji Un beso para todas

Anónimo disse...

hola sou a Conceiçao de novo o meu correio é portuscalen@hotmail.com Me gustaría que me escrevera alguma das minhas companheiras Un abrazo para todas

Anónimo disse...

Olá, sou a Helena Ramalho. Não sei se este blog ainda funciona. Entrei para o ACA em 1953 e creio que saí em 1961. Não me lembro do n.que me foi atribuído mas recordo a d. Francelina e a Preciosa, o dormitório e as saídas à igreja e muitas outras coisas nada agradáveis. Também me recordo da professora que, creio, se chamava Engracia, ou parecido. Infelizmente não tenho boas recordações daquele lugar. Ainda hoje as recordações daquela casa me faz sofrer. Gostava de saber se alguém esteve lá na mesma época.

Maria-Luisa Heitor Pereira disse...

Ola, sou a Maria-Luisa HEITOR PEREIRA (N° 127) e gostava muito de encontrar meninas que estiveram na ACA ao mesmo tempo que eu.
Eu entrei là em 1953, com 4 anos, com a minha irma, a Maria Odete (N° 123).
Estive là a viver atê aos meus 15 anos ou seja atê 1964.

Teria todo o prazer em ter novidades das minhas colegas que me podem contactar por e-mail :
attaport@gmail.com

Maria-Luisa Heitor Pereira disse...

Bom Dia Helena . Penso que estivemos juntas na ACA. Podes me contacter para o email : attaport@gmail.com